sábado, 3 de janeiro de 2009

O meu Natal

Mais um Natal encantado nos recantos profundos do Portugal rural e mais uma lágrima que quase se desprende mas timidamente não se deixa escorrer.
Fui pulando de alegria como um petiz ao encontro da minha terra, dos meus domínios nas serranias que alicerçam a Serra maior. De braços esticados esperava-me a gente da minha aldeia. Não via o momento de a avistar.
Para mim o Natal é meu e de quem me tem nas artérias do seu coração. Uma das coisas que mais me entristece é ver o normal correr da vida e olhar para os mais velhos cujas rugas traçadas no rosto marcam uma vida intensa e imensa de sacrifícios. Vê-los envelhecer!
O Natal é isto, momentos que para o ano serão uma nova mas terna recordação.
Talvez fruto da larga distância foi o Natal mais puro da minha vida, deixando afluir em cada pedra uma nobre sensação de bem-estar. Foi a minha prenda e tenho pena que hoje se confunda o seu espírito com prendas.
Lembro-me das prendas que me marcaram na infância, um comboio a pilhas e um livro – “O João sem medo”. Lembro-me porque foram as únicas e por isso o seu valor é inestimável.
Hoje o Natal é sobremaneira diferente, as compras, as prendas, o individualismo enterraram e calcaram o verdadeiro Natal, tornando-o numa lição épica de agressividade publicitária e consumismo desenfreado.
Parece que tudo se compra com prendas, porém a minha prenda foi o reencontro com os meus e isso não tem preço nem se compra, sente-se.

Um comentário:

JULIO MENDES disse...

cá estou eu de novo jony, desta ves já no hotel, fui ontem ao posto da gnr de seia, para pedir a candidatura para entrar, disseram-me para esperar mais uns dias, pois ainda não estavão á espera dos formularios, vou perseguir o meu sonho, ser un gnr. apesar das dificuldades que tenho passado, como tu dizes, não custa esperar mais un tempo e esfurçar-me por entrar. tinha falado com a minha familia toda, e com a vanessa acerca do lux, disseram-me para fazer o melhor para mim, e que quem nao arrisca nao petisca, porem o meu sonho, esta em portugal, bem como a familia, os amigos, não todos claro, mas as ferias e os automoveis servem para alguma coisa. se não consseguir, ai sim, terei de dar corda aos sapatos, mas por agora, ainda me mantenho aqui por terras de viriato,neste velho hotel e sempre disposto a fazer o cross nocturto pela lombra de corgas. na passagem de ano ainda te tentei ligar mas com sempre os telefones encontravam-se " intopidos ", e nem sinal de chamada dava.. desta feita, olha deseijo-te um bom ano cheio de sucesso e de paçiencia, para aturares aqueles alunos mais rebeldes lololol, a gente vesse por cá, um abraço para ti para o amilcar e para a carla...