terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Regarde bien mon camion...não se enganem


Ora, apresento-vos em primeira mão a minha máquina de calcar alcatrão. É verdade, esta passou a ser a minha casa ambulante a partir de agora até parte incerta da minha vida, porque como já vos disse sou uma pessoa de sensações e realizações, não me ficando de quedo enquanto não realizar o que me arrelia a mente. Para uns controverso, para outros louco, para outros ainda um ser admirável e para mim, sim a ideia que tenho de mim próprio é de um homem de convicções, rijo na luta, farto em ideias e audaz nas realizações. Não sei o que me reserva o futuro, aliás como nenhum semelhante sabe, além da certeza maculada da morte. Já pensaram, decerto todos algum dia almejamos permanecer eternamente com o aspecto de 25 anos…mas nem o supremo dos bilionários pode cambiar esta perversidade da vida. Contudo estou certo que um dia não me arrependerei e poderei afirmar que não deixei de fazer qualquer coisa por receio, porque não fica bem ou porque não se enquadra nos limites normais do normal pensamento.
Mas adiante que já me estou a perder no meu próprio labirinto de palavras. Estava eu a dizer-vos que é a minha casa ambulante. Mas vamos a pormenores: tem uma cozinha com fogão e lava louça ao ar livre, assim como uma casa de banho instalada em qualquer área de serviço, parque maluco ou berma de estrada e tronco de árvore ou muro; caminha de casal confortável com espaço para umas jeitosas cambalhotas de fazer meninos, televisão satélite com Playboy, sala de estar para beber whisky e vodka limão e escritório com candeeiro ergonómico, heheheh.
À esqueci-me de vos avisar que este carro foi o habitat de um Checo, pelos vistos pouco interessado no trato da sua segunda casa. Libertava um odor a tabaco que colhia raízes nas narinas e matava sem mais remédios uma qualquer curiosa praga de ratos, hehehehh
Ah, faltam é os documentos da legalização…
Por agora cesso….inté

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