sábado, 22 de novembro de 2008

Na noite de Faro...

É verdade no passado fim-de-semana perdi-me aqui pela noite algarvia e acabei a noite metido numa discoteca de Faro até às 5 h da matina, aquela hora em que circulam os trabalhadores domingueiros e a polícia, por seu turno, se desfaz em operações Stop no encalço dos desprevenidos usurpadores de cerveja nocturnos.
Enfim, inicialmente nem ia com a ideia mas acabei por cair na tentação. Também não é menos verdade que não ia a uma discoteca desde do último fim-de-semana que passei em Barbezieux. O ambiente não estava mau de todo, figuravam por toda a pista mulheres exuberantes nas roupas descidas na cintura e subidas no ventre, desde os vintes aos quarentas, no que me pareceu ser um verdadeiro encontro de gerações. Reinava o auspicioso glamour dos mais requintados bares in de Nova Iorque, Paris ou da cosmopolita Londres. Luzes psicadélicas e sons estridentes e rasgantes. Os brindes sucediam-se e até se cantou os parabéns em uníssono quase perfeito à menina Vera, que de menina só tinha o aspecto.
Como não podia deixar de ser bebi umas cervejolas frescolas e por ali me quedei ao som de magníficos clássicos dos anos 80, mesmo à minha medida.
No final não poderá deixar de ir para a caminha sem antes passar numa tasca para dar de comer ao bucho que dava horas pelas entranhas. Mas isto cá pelos Algarves é tão british e moderno que o raio da febra só sabia a alho. Penso que devem ser indicações da ASAE. Que saudades me deu das bifanas nas quartas-feiras de feira em Seia.
Enfim, posso dizer que esta saída foi o balizar de uma semana cansativa em que os papéis e os anseios da escola foram esquecidos por momentos.

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