segunda-feira, 9 de novembro de 2009

20 anos depois



Vinte anos após a queda do grande muro de betão de Berlim recordo-me vagamente de como vi esse acontecimeto. Era gaiato mas o meu pai tinha-me explicado que havia um muro que dividia uma cidade da Alemanha, chamada Berlim, em duas partes, duas ideologias, duas vidas.
Lembro-me das pessoas a passarem de um lado para o outro e abraçarem-se comovidos pelos anos de distância, famílias que tinham sido forçadas à separação e que se encontravam novamente passado tanto tempo.
Mais tarde lembro-me de ver os Pink Floyd a provocarem simbolicamente a queda do muro de Berlim, entre estridentes acordes de guitarra e as duras pancadas secas das percursões.
Hoje pergunto-me se o mundo não se encontra ainda dividido, afinal há pobres e ricos há bons e maus, capitalistas e comunistas.

3 comentários:

A Contemplação da Árvore disse...

O mundo encontra-se dividido por um muro de preconceitos.
Mas afinal...sempre foi assim, não foi?!

Cão k Fuma disse...

Também ainda nos divimos pelos que gostamos de Pynk Floyd e os que não gostam. Mas por acaso lembro da mesma forma esse momento em que uma máquina abria de uma vez o mundo ocidental. Um simples muro que era de facto uma imponente linha de fogo a quantos se atreveram a tentar passar e assim vergar a saudade dos seus...Obrigado por devolveres essa lembrança. Já passaram de facto 20 anos...e o the wall ainda (nos) toca.

Araço, Joca

Joni disse...

Susana:
Cada vez mais dividido, infelizmente será sempre assim...quem sabe um dia tenhamos o mundo perfeito.

Joca:
Pink Floyd é inesquecivel, ou se gosta muito ou se detesta. Eu sou dos que deliro com aqueles acordes que ouço desde puto.
Boas viagens a bordo da tua Xaleca amigo.
Abraço