À noite
À noite olho o céu
Numa atitude de contemplação
Plantadas e cintilantes lá estão
As incendiadas estrelas
São uma longínqua companhia
Quando deito os olhos pela janela
E tantas que são
Se nomes tivessem
Podiam ser Maria ou João
Morre a noite
Sorrateiro nasce o dia
Mas onde estão?
Morreram, não!
Sei que para outro mundo não foram
Logo à noite voltam
São a minha companhia
Não as vejo
Mas decerto lá estão
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário